La voz a ti debida
es dejarme que te quiera.
El sí con que te me rindes es el silencio.
Tus besos son ofrecerme los labios
para que los bese yo.
Jamás palabras, abrazos,
me dirán que tú existías,
que me quisiste: jamás.
Me lo dicen hojas blancas,
mapas, augurios, teléfonos; tú, no.
Y estoy abrazado a ti sin preguntarte,
de miedo a que no sea verdad
que tú vives y me quieres.
Y estoy abrazado a ti sin mirar y sin tocarte.
No vaya a ser que descubra con preguntas,
con caricias, esa soledad inmensa
de quererte sólo yo.
By pedro Salinas
6 Comments:
É lindo Mixikó.
Obrigada pelo teu post... a sério... é bom saber que há mais quem seja como eu, porque a verdade é que me sinto um bocadinho sozinha nesta minha maneira de ser. Todos me dizem: "és burra, abre os olhos..."... quase que acredito que sou mesmo!... E depois saem esses textos enormes que leste... lol...
É como uma terapia. E tu disseste tudo... terapia às ralações humanas!
Beijokas e obrigada,
Cláudia
Bonito.
Grande beijinho.
Coisa má linda. imagina se estivesse escrito em língua de gente...
Arqueólogo, és terrível pá...
É impressionante como se pode conhecer alguém que nos entende tão bem simplesmente na net...
Mais uma vez, BIGADA!!!...
E o teu amiguinho arqueólogo... ih, ih... não deixa de ter razão!
Faz-me lembrar quando passo por turistas alemães que trazem sempre consigo os filhos muito pequeninos... digo sempre "coitadas das crianças, para além de aguentarem uma viagem tão grande ainda são obrigadas a falar assim!"... Ih, ih!...
Brincadeirinhas... ;)
Beijos e 'té manhã!
Cláudia
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