Todo o tempo é feito de cinza...
(...) Só as arestas das mãos roçam ainda a cinza fina: o tempo, amor, o tempo»
(...) E todo o tempo é feito de cinza; Outubro de um só dia no céu da nossa vida»(...)
«Agora é tempo de deixar as palavras desabitadas, o miolo do silêncio (…) É hora de moldar corpos na folhagem dos lençóis, de as mãos serem barro (…)». É tempo de fazer pontes entre ilhas. (…) Morres em ti, amor, à sombra de noites ardidas. (…) É tarde: a solidão tem alma de fera, e a noite é imensa, quando se cresce: não há chuva que doa tanto, não há ave que te regresse.»
In, O Labor das Marés (João de Mancelos)
20 Comments:
Não conhecia.Fiquei com curiosidade, parece que fala s/ a solidão e o Amor, talvez de um amor que cause solidão.Ou talvez fale da solidão que está em todos nós.
confesso que também gostei.
só lhe falta o remate final do tipo "pó que o vento acumula, cinza que o vento levou". esta frase fica sempre bem em qualquer lado...
Eu já tinha ouvido falar do livro.É interessante a poesia de Mancelos para quem goste, claro.
"E o tudo vento leva" também não ficava nada mal!!!Ou antes "E tudo o vento levou"!!!hum...
oi HUM,
penso que com mais algumas sugestões conseguiremos fazer uma poesia colectiva.
Olá,
desde que a Mixikó publicasse no Blog dela.
penso que isso será facilmente negociável com ela.
vá mixiko publica a poesia colectiva dos teus leitores....dá um tom mfa 75 a isto....
Eh pá, voces querem é conversa...
Todos juntos, não fazem um...
Mas aqui vai:
A solidão que está em todos nós,
Confesso que gostei.
Fica sempre bem em qualquer lado,
Para quem goste claro.
E tudo o vento leva,
Não ficava nada mal,
Um tom mfa 75 a isto...
Uinddooooo
de certeza que fazes melhor
Melhor???Ttenta lá...quero ver isso...eheheheh
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ererer...apaguei o comentario porque eram iguais, como percebem à primeira...hihihihi
desafio aceite.
E tudo o vento leva,
E tudo o vento levou
Talvez um amor que cause solidão
De pó que o vento acumula.
E tudo o vento leva,
E tudo o vento levou,
Talvez um amor que cause solidão,
Solidão de cinza que o vento levou.
Talvez só fale da solidão em todos nós.
Talvez de tudo o que o vento leva.
Só.
Nada mal Arqueólogo.Eu confesso que não tenho jeito.Agora faltam os Anonymous.
Mixikó, hoje não há nenhum post!!!
Oi, nã...um gajo de vez em quando trabalha, topas???
Arqueólogo, podias fazer melhor...uiiiiiiiiii, o que fui dizer...
Beijos
claro que podia fazer melhor.
todos nós, minha querida, podemos sempre fazer melhor.
eu podia fazer melhor poesia, a hum (que confessou que não tinha jeito) também podia fazer melhor, se quisesse, alguns dos anónimos também poderiam fazer melhor.
Deus, que é Deus, poderia ter-nos feito muiiiiiiiiiiito melhor.
mas há coisas que não podemos mesmo fazer melhor.
por exemplo:
a minha mãe não podia ter feito melhor e a tua também não, mixikó, pelo menos em duas das 3 tentativas....
Ahhhhhhhhhhh...estás com febre Arqueólogo??????
Achei interessante ter publicado um poema meu. Felicidades e continuação de um bom blog!
João de Mancelos (mancelos@gmail.com)
Por aqui?Mas como?Não interessa, o que interessa é que é muito bem vindo.Obrigada.
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