Mixikó

"Apesar de tantas provações, a minha idade avançada e a grandeza da minha alma fazem-me achar que tudo está bem." Sófocles, Édipo

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"Esse Universo enfim, sem dono, não lhe parece estéril nem fútil. Cada grão dessa pedra, cada estilhaço mineral dessa montanha cheia de noite, forma por si só um mundo. A própria luta para atingir os píncaros basta para encher um coração de homem. É preciso imaginar Sísifo feliz". Camus,O Mito de Sísifo

terça-feira, maio 15, 2007

Os jardins da Memória...que bela viagem...


Sinopse: Muitas vezes comparado a autores como Proust, Kafka, Eco, Borges ou Marquéz, Orhan Pamuk é o romancista turco mais galardoado a nível nacional e internacional, tendo sido recentemente distinguido com o IMPAC, o mais valioso prémio literário do mundo. Profundamente inovador no contexto do romance turco, Pamuk faz a ponte entre o Ocidente e o Oriente, a modernidade e a tradição, o passado e o futuro. Nada é ao acaso. Ao fluxo de histórias aparentemente desligadas, de pensamentos metafísicos, sonhos, fábulas, memórias, sátiras sociais e excursões históricas subjaz um único intuito: a busca de identidade - de si mesmo, de alguém que se ama, da própria Turquia, da cidade de Istambul, de um significado para a vida. Quando Galip, o protagonista, inicia uma procura desesperada por Ruya e Djélâl, a mulher e o primo direito subitamente desaparecidos, fá-lo, efectivamente, a vários níveis, e as suas tentativas para encontrá-los representam a própria tentativa de Pamuk para descrever a busca.
Os Jardins da Memória é uma obra apaixonante, provocadora e inventiva, uma tapeçaria esplêndida da cultura do Médio Oriente e islâmica, e também uma fascinante meditação sobre a identidade, a memória e a realidade.

1 Comments:

Blogger Macro said...

http://macroscopio.blogspot.com/2007/05/orhan-pamuk-um-nobel-por-mrito-um.html#links

Ora aqui está um livro de fronteira entre Ocidente e Oriente - hoje cada vez mais mitigados nas sociedade europeias.. Se compreendermos o outro é meio caminho para nos identificarmos com algo dele e, assim, dialogar mais do que conflituar. Infelizmente, a história entre estes dois mundos, secularmente, tem sido acentuar mais o conflito do que o diálogo.

Este prémio nobel da literatura foi um aviso à nevegação para inverter a fórmula, pelo que a grande questão é saber: conseguiremos!?

Mto obrigado
best wishes
rpm

12:27 da tarde  

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